6 coisas que eu aprendi em 6 meses de casamento
Hoje Beau e eu completamos 6 meses de casados. Eu ainda estou em choque de como o tempo passa rápido, mas quis parar um pouquinho e pensar nas coisas que penso ter aprendido nesses meses. Aqui estão algumas delas, que espero que abençoe vocês e as faça pensar em seus próprios relacionamentos e no que têm aprendido com eles.
1. Minha vida pela sua
Em uma pregação da conferência TGC que fomos em Abril, Tim Keller ensinou sobre viver com o lema “Minha vida pela sua”, e não “Sua vida pela minha”. Basicamente isso significa viver de forma completamente sacrificial, colocando a outra pessoa acima de você. Eu sei que essa é uma visão bastante mal-vista no mundo – muitas pessoas diriam que eu sou um “capacho”. Mas, eu vejo como uma linda oportunidade de ser como meu Jesus e amar as pessoas de forma radical, especialmente a pessoa mais importante que Ele colocou em minha vida para servir. Então a cada nova oportunidade, quando sou confrontada com a decisão de fazer algo por mim ou por Beau, me lembro: minha vida pela dele.
Pois bem, se eu, sendo Senhor e Mestre de vocês, lavei-lhes os pés, vocês também devem lavar os pés uns dos outros. Eu lhes dei o exemplo, para que vocês façam como lhes fiz. Digo-lhes verdadeiramente que nenhum escravo é maior do que o seu senhor, como também nenhum mensageiro é maior do que aquele que o enviou. Agora que vocês sabem estas coisas, felizes serão se as praticarem. (João 13:14-17)
'Minha vida pela sua' deve ser o nosso lema, como cristãos. Click To Tweet
2. Eu preciso de Deus a cada segundo
Viver confiando no Senhor e dependendo dEle é algo que todo cristão faz. Mas, quando as responsabilidades do casamento – de ser fiel, de ser amável, de ser sacrificial, etc. – batem na porta, ou eu dependo de Deus completamente ou vejo tudo ruir. Minha alma tem aprendido que o “sim” que falei no altar no dia 19 de Novembro de 2016 só se sustentará por toda a minha vida pela graça de Deus me segurando. Isso também aumentou o meu amor pelo Senhor, pois vejo a fidelidade dEle cada dia mais real.
Sempre tenho o Senhor diante de mim. Com ele à minha direita, não serei abalado. (Salmos 16:8)
3. Submissão não é calar e consentir
Me submeter ao meu marido, como a Bíblia manda, não significa calar e concordar com tudo o que ele diz, mas pelo contrário, corajosa e bondosamente discordar quando penso que algo seja contrário à vontade de Deus pra nós. E se depois de muita conversa nós ainda discordarmos no final, então escolho confiar na decisão final dele.
Mulheres, sujeitem-se a seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador. (Efésios 5:22,23)
4. Dúvidas preenchidas com confiança
Existe uma expressão em inglês que diz “Fill in the gaps with trust”. Isso significa mais ou menos preencher os buracos, ou as dúvidas, com confiança. Isso quer dizer que sempre que uma dúvida surgir sobre o caráter do meu marido, eu tenho a escolha de preenchê-la com minhas próprias ideias e suposições, ou com confiança, sendo a primeira a defendê-lo em qualquer situação, e a primeira a conversar com ele (e não com outros sobre ele) até que tudo se esclareça.
[O amor] não suspeita mal. (1 Coríntios 13:5)
5. Ele tem em suas mãos a oportunidade de florescer minha alma
Eu me lembro que em nossas seções de aconselhamento pré-casamento, a esposa do meu pastor sempre dizia “O objetivo da sua vida é ver a alma do outro florescer”. Isso é maravilhoso e ao mesmo tempo uma tremenda responsabilidade. Isso significa que por mais que minha identidade esteja completamente firmada em Cristo, os elogios e afirmações do meu marido regam minha alma e a ajudam a florescer. Eu sei que ainda que o Beau não me afirmasse, em Cristo eu sou suficiente. Mas, quando ele escolhe intencionalmente me afirmar e encorajar, eu encontro forças renovadas para viver confiante de minha beleza e de meu valor.
As palavras agradáveis são como um favo de mel, são doces para a alma e trazem cura para os ossos. (Provérbios 16:24)
6. Prioridades devem ser delineadas e respeitadas
Pessoas são sempre mais importantes do que QUALQUER OUTRA COISA, em especial a pessoa mais importante da minha vida. Isso quer dizer que nunca valerá a pena machucar uma pessoa porque ela não lavou a louça como você queria; não guardou isso ou aquilo; não colocou o Sucrilhos de volta no armário; etc. E significa também que devo, na medida do bom senso, escolher ESTAR com ele, ao invés de lavar a louça, ou tentar manter a casa perfeitamente arrumada, ou ficar no celular. Minhas prioridades são Deus, Beau, e então todo o resto. Quando tenho isso bem delineado e respeitado, consigo saber quais tarefas da rotina são mais importantes, e o que adiar ou até mesmo evitar por completo. Consigo amorosamente dizer “não” a certos compromissos, por saber que meu foco e prioridade é minha família.
“De todos os mandamentos, qual é o mais importante? ” Respondeu Jesus: “O mais importante é este: ‘Ouve, ó Israel, o Senhor, o nosso Deus, o Senhor é o único Senhor. Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças’. O segundo é este: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. Não existe mandamento maior do que estes”. (Marcos 12:28-31)
Uma leitora sugeriu pelo Instagram, e eu achei uma ideia maravilhosa, que eu preparasse um material para moças prestes a casar, uma espécie de Escola de Noivas. Há tanto material por aí nos preparando para a festa, mas muito pouco nos ajudando a estar com alma, mente e coração prontos para o casamento. Eu fiz um vídeo há algum tempo sobre isso, mas bastante superficial. Quero poder preparar algo mais profundo que ajude vocês.
Por isso, para começar essa preparação de material, eu gostaria que as mulheres casadas aqui do Graça me respondessem pelos comentários desse post o que gostariam de ter aprendido antes de casar, no sentido espiritual, emocional e prático. Se for algo íntimo, que você não queira tornado público, escreva no comentário “favor não publicar” e eu lerei, mas não o publicarei.
Muito obrigada!
22 Comments
É muito bonito e alegra bastante o coração ver quão bondoso é o Senhor em nos ensinar tanto diariamente.
Louvo a Deus por usar a vida de cada parte do corpo de Cristo para alimentar e educar os Seus e para trazer luz a esse mundo imerso em escuridão. Por isso mesmo é que sou grata a Deus por estar tratando com tanto zelo de mim através deste ministério.
Que a mão poderosa do Deus eterno continue sustentando a você e sua família, minha irmã!
Francine!!!! O texto está lindo! E a ideia de criar uma “escola de noivas” é resposta das minhas orações! Glória a Deus por isso!
Estou nesse período de pré-casamento e estou um pouco aflita com as preparações emocionais. Que Deus use a sua vida! E que não demore a preparar esse material! Rs
Me identifico muito com seus textos sobre vulnerabilidade.
Que a graça de Deus continue superabundante na sua vida! ❤❤❤🌸
Que as futuras noivas obedeçam a palavra que diz não estarmos em jugos desiguais.
Afinal casar com um homem não temente ao Senhor trará muitos dissabores e batalhas desnecessárias.
Esperar na vontade do Senhor é bom, muito bom.
Oi Fran, acho que já comentei uma certa vez que nós tivemos a mesma felicidade do “sim” ao casamento, “sim” a família no mesmo dia, compartilho da sua alegria, porque também é a minha. Estou preparando o meu texto simples sobre o que o casamento trouxe para minha vida. E tenho certeza que muitas mulheres que confiam nos propositos de Deus, sabe que é um trabalhar dia a dia, que é juntos que vamos mais longe, que todos os dias devemos crescer em intimidade com Cristo para vencermos os desafios que surgem podem ser simples, pode ser menos simples.. E nós nunca devemos perder a graça de sermos quem Deus nos chamou para sermos, Mulher, Esposa, Amiga, Companheira (até mães) mas não venhamos atropelar as fases, e sim vive-las com nosso companheiro a qual Deus nos deu para vivermos uma vida. Deixo meu abraço. Beijos
http://www.escritos-que-edificam.blogspot.com.br (minha página)
Que texto lindo, Francine!
Faz com que a gente, solteira, possa aprender um pouquinho mais sobre esse relacionamento tão profundo que é de se casar vivendo a Palavra de Deus em cada detalhe.
Que lindo. Casei faz pouco tempo tbm e me estou me identifiquei com algumas coisas que vc falou aí. O que eu precisava ter sido orientada era sobre o respeito as diferenças de cada um, em relação a vida espiritual. Franci eu me sinto uma jovem religiosa e me esposo vejo que ele vivi mais na graça e na confiança de Deus mais do que eu mesma, e pra me sentir bem coloco um jugo sobre mim que tenho que tá orando direto e lendo a bíblia direto pra me sentir bem e muitas vzs não prático a confiança em Deus. E fico comprando mais do meu esposo em relação a isso, de irmos pra Igreja direto. E isso faz ele fica triste, pois ele quer ir (como ele vai) com amor e não obrigado. Mais fora isso Glória a Deus que vejo tbm o cuidado de Deus. Me identifiquei com vc em outros posts tbm, preciso confiar mais que foi Deus quem de tudo por nós, às vzs minha ingratidão não me faz enxergar o que Deus me deu e tem feito por nós.
Fico triste pq quero ser verdadeiramente uma esposa virtuosa e sábia, como muitas vzs ele me ver, mais dentro (como já disse a ele) sou cheia de medos, jugos da religião, me sinto inferior e isso atrapalha eu de viver como eu deveria.
(Favor não publicar)
Sentir de compartilhar aqui com vc. Obrigada por suas palavras!🙏😌😙
Cobrando*
Desculpa, o teclado.
Ótimo texto! Achei brilhante a ideia da Escola de Noivas. Meu esposo e eu somos pastores de jovens e temos visto a necessidade de as moças serem mais instruídas a respeito do casamento.
O que eu gostaria de ter conhecimento antes de casar (sou casada há quase 10 anos) é que meu esposo traria muito mais do seu pai (além da aparência..kkk), do que eu imaginava. Isso incluía bons e maus costumes, hábitos e muito da personalidade.
Outra coisa que eu gostaria de saber, era que, embora meu esposo seja meu melhor amiga, eu precisaria sim, de amigas, de mulheres com quem eu pudesse compartilhar minha vida.
Por último, gostaria de saber que a paixão diminuiria, e que apenas o amor ficaria, isso significaria que nem sempre eu teria algum sentimento em relação a ele, mas eu precisaria decidir amá-lo.
Acho que é isso…Ficarei feliz se tiver contribuído.
Muito edificante! Estou me preparando para o casamento também, Francine. Será uma benção se você elaborar uma material que nos oriente também nesse sentido. Obrigada. Deus continue abençoando
Eu amei! esse ano e caso, e estou lendo livros sobre relacionamentos, li o “Quando pecadores Dizem Sim” e foi maravilhoso, fui muito edificada, mas ficarei mais ainda com seu conteúdo Fran, uma sugestão… se você pudesse dizer também sobre sua experiencia de sair da sua família, e ir para um lugar totalmente diferente, como isso atingiu você e sua família, e como você tem lidado com tudo isso… vai ser muito bom ler sobre isso, pois me mudarei para o estado do meu noivo, e me identifiquei demais com o seu post quando estava de mudança para o EUA!
um abraço,
Aline.
Oi Francine! Gostei muito do texto e me identifiquei várias vezes com estes aprendizados, já que também neste mês de maio fizemos 6 meses de casamento. Algo que sempre foi um baita desafio pra nós era manter um coração simples, pois as vezes era difícil manter a mente e coração nas coisas do alto com tantos preparativos. Nós falávamos bastante de manter a essência maior que a aparência. Beijos, que Deus continue te usando na vida das pessoas que passam por aqui!
Estou prestes a me casar, e achei ótima a ideia sobre “O que gostariam de ter aprendido antes de casar…”. Quero logo ler e aprender!
Muito interessante! Também sou recém-casada (11 meses) e também notei esses aspectos que vc citou. Principalmente “escolho confiar na decisão final dele”. Eu também faço isso e em qualquer momento, o ideal é orar para Deus nos livrar das coisas ruins mesmo quando tomamos decisões ruins. Antes de me casar, com uns 2 meses de namoro, eu comecei a ler dois livros que eu indico muito que são: Preparando-se para o casamento do John Piper e O poder da Esposa que ora da Stormie Omartian. John Piper consegue apenas em pdf na internet, tentei comprar para emprestar mas não achei e da Stormie tem em qualquer livraria e bem baratinho. Apesar de nem estar noiva na época em que li, li o livro da Stormie profetizando.
Muito bom texto e a ideia também é muito boa em fazer essa “Escola de Noivas”.
Olá, conheci você por meio do Rita Lê! Muito linda a forma como Deus tem te usado. Glórias a Deus! Fiquei curiosa: algum parentesco com a autora Sheila Walsh? Abraços
Olá Julie! Não, nenhum parentesco. Abraço 🙂
Quwrida Fran, fui o indivíduo que lhe enviou a pergunta do casamento no vídeo hehe, lembra? Eu amaria esse material, a ansiedade nesses breves dias serão atormentadoras, nos ajude!!
Que legal Fran!! já estou ansiosa pelo material!! Estou nessa fase de noiva, vou me casar ainda esse ano e será um prazer aprender mais com quem ja passou dessa fase e poder tentar aplicar isso com a graça de Deus! um grande beijo!
Muito especial, querida Francine. Muito sensível sua escrita. É um caminhar com muita aprendizagem pela frente. Aos poucos tudo de cada um, da esposa e do marido vai se revelando. Você está com seis meses e já sente o tempo passar e percebe mudanças e necessidade de recorrer a graça de Deus. E é mesmo assim, somente pela graça de Deus conseguiremos viver o casamento.
Bem, eu fiz curso de noivos no modo presencial. Em 1994 não havia esta febre de Internet e, te digo que era muito melhor… Desculpe-me dizer assim eu sei que você conheceu seu esposo pela Internet…
Bem, eu senti dificuldade no começo em me desligar da família. Eu queria continuar tendo frequência na casa dos meus pais e tomar decisões sem o conhecimento dele e trouxe muitos conflitos para meu casamento. Eu me envolvia nos problemas familiares e cedia dinheiro sem o informar. Eu tive este lado negativo e não foi bom. Eu considerava que ele implicava, mas vi depois que não era bem assim. Veja alguma orientação neste sentido.
Obrigada,
Terezinha
Oi Fran,
Estou casada há 6 meses, e apesar de ter tido aconselhamentos e estudado muito sobre Vida Familiar, uma das coisas que não aprendi antes de dizer sim, foi como lidar com pais que estão sofrendo com o ninho vazio.
As vezes, pareço ser culpada pelo sentimento de tristeza e saudade que eles sentem. Outras vezes, sinto inquietação por não concordar com chantagens emocionais e não sei como responder a isso. Também tenho muita dificuldade em “educá-los” a entender que agora sou submissa ao meu esposo, e não devo manter com eles uma relação de total transparência, troca de informações pessoais, etc.
Caso haja algum material a compartilhar, seria muitíssimo bem-vindo.
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